Ver um ídolo retratado na telona é também perder um pouco do encanto que ele exerce em nosso imaginário.
Ontem fui ao cinema ver o tão esperado "Somos Tão Jovens" e em meio a tantas coisas mal explicadas não pude deixar de observar que o astro da Legião Urbana tinha uma certa arrogância comum a grandes artistas como Cazuza, Elis Regina, Maysa e tantos outros.
Na verdade, a decepção com a obra se deu justamente pela forma rasa com que a história foi mostrada, negligenciando o auge da banda, perdendo o foco em um número exagerado de personagens, deixando de lado alguns clássicos como "Pais e Filhos", "Meninos e Meninas" e "Quase Sem Querer" e desperdiçando um pouco do talento e da genialidade de Renato.
Além disso , uma tomada de câmera menos caótica poderia ter sido uma ótima alternativa para que os fãs pudessem saborear o que realmente Renato Russo e seus parceiros significaram para o rock nacional.
Faltou ritmo, emoção e aquele ponto onde o espectador perde o fôlego e se sente parte do filme.
Além disso , uma tomada de câmera menos caótica poderia ter sido uma ótima alternativa para que os fãs pudessem saborear o que realmente Renato Russo e seus parceiros significaram para o rock nacional.
Faltou ritmo, emoção e aquele ponto onde o espectador perde o fôlego e se sente parte do filme.
De qualquer forma, há que se destacar a caracterização e interpretação do ator Thiago Mendonça, que conseguiu encontrar o ponto certo da voz e dos trejeitos do protagonista.
No mais, não se trata de um sucesso como "Cazuza - O Tempo Não Para", mas deu para matar um pouco da saudade e do jeitinho inconfundível de dançar que só Renato Russo tinha.
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