15/04/2013

Redução da maioridade penal? Reflita um pouco mais.


Jogar menores em uma cadeia com adultos já formados psicologicamente só vai ajudá-los a ficar ainda piores do que já são. Há que se ter uma politica governamental que realmente auxilie na ressocialização destas pessoas lá dentro e principalmente aqui fora.


Por que não obrigar a todos os que estão presos a aprender um ofício dentro da cadeia (com o salário revertido em ajuda às famílias e em melhorias dentro da própria cadeia)?

Porque não obrigá-los a estudar lá dentro? Isso não deveria ser opcional, deveria ser obrigatório, haja vista que a educação é a única forma de mudar as coisas.

Eis duas formas de punir. Força-los a fazer o que não quiseram ou não puderam aqui fora.

As coisas muitas vezes não são tão fáceis de resolver.
Quando se pensa em colocar um menor infrator numa cadeia comum se pensa apenas em mascarar o problema, tirar de perto de você e colocar onde ninguém possa ver.  Como esquecidos de uma sociedade hipócrita que finge não saber que um dia eles estarão de volta as ruas ainda piores.

Além disso, quanto mais se diminuir a maioridade penal, pessoas cada vez mais jovens serão cooptadas pelos crime. Nada muda! Hoje serão os de 16 anos, amanhã os de 12. E ai, faremos o que? Mataremos todos eles?

É preciso melhorar o sistema carcerário, as politicas públicas, a educação e a forma de lidar com os menores infratores e com os criminosos de forma geral.

Se livrar temporariamente do problema é que não resolve em nada a situação.

11/04/2013

Alô, RH!



POR FAVOR, se um dia você tiver uma empresa e resolver divulgar um anúncio de vaga de trabalho tenha o bom senso de colocar - PELO MENOS - qual o salário você está disposto a pagar, em que bairro fica sua linda empresa e qual a carga horária a pessoa deverá trabalhar.

É O MÍNIMO! 

Afinal, se você não quer perder seu tempo com candidatos que não se encaixem em seus padrões, os candidatos também não querem perder o tempo deles saindo de casa para ir a uma entrevista que eles não sabem sequer se vale a pena.

07/04/2013

A dor e a delícia de ser como é

O assunto homofobia me indigna tanto porque eu acho um absurdo alguém se achar no direito de usar de violência física, verbal e intelectual contra alguém ou de negar seus direitos, simplesmente pelo fato do outro ser como é.

Ninguém escolhe ser gay. Isso é CONDIÇÃO!
Sentir sua pele arrepiar, seu coração disparar, seus olhos brilharem e seu desejo despertar não é ensinado por ninguém, você sente isso por essa ou aquela pessoa e ponto. É tão simples!

Além disso, será q sofrer preconceito, apanhar na rua, ver gente olhando de rabo de olho e ser rejeitado pela família é a uma moda que alguém queira seguir?
Não! Definitivamente não acredito que isso seja uma simples escolha deles.

Eu não escolhi gostar de homens, eu simplesmente gosto.

Aliás, respeito e não me sinto no direito de questionar o modo de ser de ninguém, pois cada um é como é e eu só posso desejar que todos sejam felizes como eu também quero ser.
Se é ficando, namorando, casando ou seja lá como for, que seja! É um DIREITO de cada um poder viver do jeito que achar melhor.

Assim como o mundo evoluiu com relação aos direitos das mulheres, aos direitos dos negros, a legalização do divórcio e a volta democracia, espero que meus amigos e tantas outras pessoas possam nascer, crescer, casar e criar outros seres humanos de forma livre e normal.

Ahhh e para quem anda questionando o porquê de tanto estardalhaço em cima das declarações absurdas do tal Feliciano, só posso pedir que faça o exercício de imaginar que alguém que está numa comissão de DIREITOS HUMANOS se pronunciasse contra o SEU MODO DE SER, influenciando pessoas contra o seu modo de levar sua vida, dizendo que você é menor que as outras pessoas e proclamando que VOCÊ não é obra de Deus. Como você se sentiria?

Se colocar no lugar do outro é um exercício difícil, mas esclarecedor.

Pra terminar, só posso dizer que amo meus amigos gays assim como amo qualquer condição que venha de qualquer amigo. Respeito e empatia, simples assim!