Logo início do filme “Tempos Modernos”, onde visualizamos um grande número de pessoas andando num mesmo sentido - de maneira uniforme, podemos observar a utilização da grande massa como meio maior de propagação do capitalismo, indicando que havendo uma robotização do modo como as pessoas enxergam os processos em que vivem se torna mais fácil à execução de estratégias sociais e econômicas, por parte da burguesia, gerando assim a alienação em que as sociedades modernas estão acostumadas a viver.
A alienação profissional a que o personagem de Chaplin é submetido nos revela o quanto somos cobrados pela unidade e produtividade, ao passo que a classe patronal, muitas vezes, se diverte enquanto observa se os resultados esperados estão sendo cumpridos e onde mais é possível “enxugar” para poder produzir e gerar mais e mais resultados, colocando seus interesses em primeiro plano, em detrimento do bem estar social.
Aliada a isso, a falsa idéia de liberdade e controle que temos sobre nossas escolhas, nos faz ter a impressão de igualdade entre todos, o que na verdade não passa de mera ilusão, visto que não podemos nos apropriar da riqueza que produzimos, nem de opinar sobre nossas condições de trabalho (vide horários, funções e formas de produção) e muito menos de obter os valores de uso à que tanto lutamos para obter.
A questão central do filme mostra-se justamente na idéia de que o proletariado é usado como se fosse parte de uma máquina, onde sequer tem o direito de pensar sobre o que está fazendo e para onde vai aquilo que produz, sendo que a exploração de sua força de trabalho lhe faz praticamente parte da máquina que opera, chegando mesmo a exaustão.
Toda essa automatização faz com que o homem perca a noção de vida real, colocando sua integridade física e psíquica em risco, enquanto o proprietário da indústria não lhe dá nem o direito ao descanso, considerando que isso causa prejuízos e é perda de tempo, inclusive tentando utilizar-se de tecnologias cada vez mais avançadas para manter seus funcionários ocupados, mesmo enquanto comem.
A produção em grande escala e a utilização da mão de obra se torna tão mecânica que o funcionário passa a produzir e repetir os processos de forma ininterrupta, causando um estresse mental a ponto de ser enviado a um sanatório.
Quando se recupera, ele tentar voltar ao antigo emprego e verifica que este não existe mais, sentindo-se perdido, ele vaga pelas ruas e em meio a uma manifestação acaba sendo confundido como líder grevista, o que foi prontamente classificado como um avilte à burguesia e prontamente rejeitado, e vai preso.
Essa forma brutal e compulsiva de não permitir que as pessoas tenham direito a escolhas ou que achem que tem, produz alguns dos efeitos que vemos todos os dias em mais e mais lugares... desemprego, fome, miséria e loucura.
Àqueles que se rebelam e tentam fugir dessa padronização, restam a marginalidade, a exclusão e/ou a mais completa solidão.
A alienação profissional a que o personagem de Chaplin é submetido nos revela o quanto somos cobrados pela unidade e produtividade, ao passo que a classe patronal, muitas vezes, se diverte enquanto observa se os resultados esperados estão sendo cumpridos e onde mais é possível “enxugar” para poder produzir e gerar mais e mais resultados, colocando seus interesses em primeiro plano, em detrimento do bem estar social.
Aliada a isso, a falsa idéia de liberdade e controle que temos sobre nossas escolhas, nos faz ter a impressão de igualdade entre todos, o que na verdade não passa de mera ilusão, visto que não podemos nos apropriar da riqueza que produzimos, nem de opinar sobre nossas condições de trabalho (vide horários, funções e formas de produção) e muito menos de obter os valores de uso à que tanto lutamos para obter.
A questão central do filme mostra-se justamente na idéia de que o proletariado é usado como se fosse parte de uma máquina, onde sequer tem o direito de pensar sobre o que está fazendo e para onde vai aquilo que produz, sendo que a exploração de sua força de trabalho lhe faz praticamente parte da máquina que opera, chegando mesmo a exaustão.
Toda essa automatização faz com que o homem perca a noção de vida real, colocando sua integridade física e psíquica em risco, enquanto o proprietário da indústria não lhe dá nem o direito ao descanso, considerando que isso causa prejuízos e é perda de tempo, inclusive tentando utilizar-se de tecnologias cada vez mais avançadas para manter seus funcionários ocupados, mesmo enquanto comem.
A produção em grande escala e a utilização da mão de obra se torna tão mecânica que o funcionário passa a produzir e repetir os processos de forma ininterrupta, causando um estresse mental a ponto de ser enviado a um sanatório.
Quando se recupera, ele tentar voltar ao antigo emprego e verifica que este não existe mais, sentindo-se perdido, ele vaga pelas ruas e em meio a uma manifestação acaba sendo confundido como líder grevista, o que foi prontamente classificado como um avilte à burguesia e prontamente rejeitado, e vai preso.
Essa forma brutal e compulsiva de não permitir que as pessoas tenham direito a escolhas ou que achem que tem, produz alguns dos efeitos que vemos todos os dias em mais e mais lugares... desemprego, fome, miséria e loucura.
Àqueles que se rebelam e tentam fugir dessa padronização, restam a marginalidade, a exclusão e/ou a mais completa solidão.