Todo mundo sabe que a dependência química é questão de saúde pública e que não tratar o problema só vai aumentar ainda mais os índices de criminalidade, o número de doentes físicos e mentais, a taxa de natalidade e toda sorte de problemas que esse tipo de doença traz.
Para tentar começar a combater os males trazidos pela dependência, foram criados centros de internação compulsória para abrigar e tratar pessoas atingidas pelo vício.
Além disso, agora o governo do Estado de São Paulo está em processo de implantação do Projeto Recomeço, que erroneamente vem sendo chamado pela imprensa de bolsa crack.
Na verdade, este trabalho nada mais é do que uma forma do Estado assegurar que paciente que quiser se livrar da droga possa contar também com a ajuda da rede privada, se a pública não puder atendê-lo.
O valor pago neste convênio com as instituições privadas - devidamente credenciadas - será de R$ 1350,00 e nem os dependentes, nem sua família terão acesso a qualquer parte deste dinheiro.
O cartão enviado a família servirá apenas como uma maneira simples de atestar que seu familiar está em tratamento em determinada unidade.
Portanto, falar em "Bolsa Crack", além de uma MENTIRA, é um desserviço a uma população já tão carente de informação.
A pergunta que fica é: E se fosse seu filho?
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