28/02/2013

Da série: Pérolas do mundo corporativo


 
Há pouco mais de um mês saí do meu último trabalho e estou em busca de uma oportunidade de ter um salário decente, em uma atividade que me dê prazer em realizar e me ajude a crescer como pessoa e profissional.

No entanto, as coisas andam complicadas no reino dos absolutamente disponíveis no mercado...

Os sites de emprego parecem ser a última maravilha do mundo.
Vaga tem! Contudo, em meio a tantas oportunidades eu fico aqui pensando em como algumas empresas parecem estar despreparadas para lidar com seus candidatos e tentam pular etapas que são crucias na identificação de um perfil adequado a uma vaga.

Infelizmente uma grande quantidade de empresas faz perguntas, ainda durante a etapa de análise de currículo, que seriam perfeitamente cabíveis durante uma entrevista pessoal. Afinal, há questões que devem ser analisadas não somente pelo que é dito, mas sim em como isso é dito, pois é preciso ver o preparo da pessoa, a reação dela e muitas outras coisas que só o famoso tête-à-tête são capazes de decifrar.
Mesmo porquê, escrever e decorar é fácil. Difícil é ter desenvoltura e confiança na hora "H".

Seguem alguns exemplos:

"O que seu antigo chefe diria sobre você?"
"Descreva a última vez que você perdeu sua paciência no trabalho."
"Cite dois defeitos e duas qualidades suas e explique como você lida com os defeitos."
"Qual a sua disposição para trabalhos árduos? Exemplifique."

E por aí vai...

Para mim, entrevistas tem muito de saber como se expressar, cativar o interlocutor e principalmente de sentir o momento.

Se preparar é importante? Sim. Evidente!
Mas será que com esses processos de perguntas capciosas, que te eliminam sem sequer te dar a oportunidade de ser visto, as empresas não perdem em qualidade de mão de obra?

Será que poderia ser diferente caso estas perguntas fossem feitas pessoalmente?

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