No entanto, as coisas andam complicadas no reino dos absolutamente disponíveis no mercado...
Os sites de emprego parecem ser a última maravilha do mundo.
Vaga tem! Contudo, em meio a tantas oportunidades eu fico aqui pensando em como algumas empresas parecem estar despreparadas para lidar com seus candidatos e tentam pular etapas que são crucias na identificação de um perfil adequado a uma vaga.
Infelizmente uma grande quantidade de empresas faz perguntas, ainda durante a etapa de análise de currículo, que seriam perfeitamente cabíveis durante uma entrevista pessoal. Afinal, há questões que devem ser analisadas não somente pelo que é dito, mas sim em como isso é dito, pois é preciso ver o preparo da pessoa, a reação dela e muitas outras coisas que só o famoso tête-à-tête são capazes de decifrar.
Mesmo porquê, escrever e decorar é fácil. Difícil é ter desenvoltura e confiança na hora "H".
Seguem alguns exemplos:
"O que seu antigo chefe diria sobre você?"
"Descreva a última vez que você perdeu sua paciência no trabalho."
"Cite dois defeitos e duas qualidades suas e explique como você lida com os defeitos."
"Qual a sua disposição para trabalhos árduos? Exemplifique."
E por aí vai...
Para mim, entrevistas tem muito de saber como se expressar, cativar o interlocutor e principalmente de sentir o momento.
Se preparar é importante? Sim. Evidente!
Mas será que com esses processos de perguntas capciosas, que te eliminam sem sequer te dar a oportunidade de ser visto, as empresas não perdem em qualidade de mão de obra?
Será que poderia ser diferente caso estas perguntas fossem feitas pessoalmente?