27/03/2011

Aprendendo a jogar



Pela primeira vez em uma final de BBB me sinto dividida...

São os meus campeões: A doçura inconsequente de Daniel, a falta de pudor de Maria e a educação de Wesley.

Tentando explicar, posso dizer que minha torcida se divide por:

Daniel
Meu veneno antimonotonia durante as madrugadas de festas, com seus porres homéricos, suas trapalhadas desastradas, seu despojamento em se jogar nas situações, por me fazer rir de suas tiradas cheias de time e pitadas de humor negro, por seu poder de observação e por representar exatamente o mínimo que se espera de um reality show como o BBB, o entretenimento, a diversão.

Maria
Foi a grande protagonista do show, mostrando suas fragilidades, esfregando na cara de todos o quanto o ser humano pode ser passional, desequilibrado e sem noção quando se apaixona.
Perdendo a linha e o respeito a si própria e com isso me deixando louca da vida - talvez por perceber que muitas vezes já fiz burradas e me humilhei por uma paixão que não merecia uma lágrima sequer dos meus olhos - para em seguida me matar de orgulho e ser forte quando, mesmo bebada, enxergava o jogo feio que seu pseudo amor estava fazendo.
E então, quando eu achava que tudo estava se acertando, lá vinha ela me fazer odiá-la por ficar pedindo e ouvindo mil opiniões e segundos depois ir lá e fazer tudinho o que tinham dito para ela NÃO fazer.
Maria, é o retrato das noites em que bebadas ligamos para nossa paixão por absoltamente nada, apenas para ouvir aquela voz e para, mais uma vez, ser rejeitada em plena madrugada.

Wesley
Ah Wesley... O mocinho educado, gentil, de bom papo, que dá carinho, que ri das nossas maiores tolices, que acha bonitinho quando ficamos bravas, que se preocupa com nossas imensas ressacas e cuida... Cuida sem julgar, sem dar sermão, sem ser o controlador de nossos passos, sem manipular nossos desejos e nem regular nossas mini-saias.
Ai Wesley... Vc conseguiu representar muito bem o papel do príncipe encantado. Sim, aquele príncipe encantado que mesmo sabendo de um possível passado negro de sua amada, aceita, acolhe e a faz assim, feminina, protegida e especial.

Agora eu me pergunto: COMO ASSIM, BIAL?

Acho que preciso aprender a jogar, a torcer, a amar...

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