23/12/2011

Bola pra frente



Se vc precisa desenhar para alguém que está a fim dela é porque definitivamente esta pessoa não serve para você. Afinal, quem é que precisa de um asno como namorado?

Pode ser que seja cedo para desistir, mas é mais fácil agora que ainda não existem laços mais profundos, do que depois de mais tempo de envolvimento e amizade.

Aliás, como foi falado, às vezes as coisas acabam acontecendo sem o menor esforço.

18/12/2011

A história de uma idiota


Daí você encontra aquele cara especial, com o olhar mais doce e cheio de brilho que você já viu nos últimos tempos, que tem tudo a ver com você, que gosta das mesmas coisas e que tem um jeito que faz seu coração ficar cheio de esperança de que dessa vez pode ser diferente.

Tudo vai acontecendo com naturalidade, vocês vão contando coisas da vida um para o outro, vão se conhecendo, descobrindo afinidades e contando detalhes íntimos que não estão acostumados a contar para mais ninguém.

Quando você percebe, não para mais de pensar no tal cara, começa a fantasiar um mundo de coisas e não consegue se concentrar em mais nada.

Aí um dia você resolve bancar a engraçadinha e dizer que tem uma amiga gata e que vai apresentar para ele.

Pronto, está feita a merda toda! Ele resolve olhar tudo ao seu redor, menos você.

Resultado: Maaaaaaaaaais uma vez você passa como a amiga legal - que parece um outro cara - e que ainda serve de cupido para as conquistas do tal "fofo".

Depois ainda é obrigada a ouvir os elogios dele para outras mulheres e a lembrança de que você deve a apresentação da tal amiga para ele.

Agora diz aí, o que fazer depois disso?

02/12/2011

Encontrando o "Pode ser?"


Hoje eu tive uma certeza...
Escrever é um hobby e sempre foi imensamente prazeroso, mas agora sei que não é isso que eu desejo fazer para o resto dos meus dias.

Ok, explico!

Conforme havia postado estes dias, acabei de sair de uma empresa onde trabalhava numa redação, postando nas redes sociais e produzindo notas para um site. Até ai, tudo bem! Saí porque não curti inúmeras coisas e estava super confusa com relação a minha vocação.

Daí ontem fui chamada para uma entrevista em uma agência de comunicação e a vaga era justamente para trabalhar na redação. Só que desta vez o assunto era algo que eu conheço e gosto bastante e por isso resolvi aceitar para ver se o meu problema era aqueeeeeele trabalho que larguei, com todos os seus prós e contras, ou se o que eu não queria era ficar sentada, absorvendo conteúdo e colocando o que vejo em palavras.

Pois bem, relutei mas acabei indo hoje logo cedo fazer o teste, lááááá onde Judas perdeu as meias, só para ver qual era a minha.

Durante todo o processo estava tranquila, não travei, não fiquei nervosa, não tive vontade de sair correndo, nem nada. Mas ali, naquele lugar, senti que tudo aquilo me parece tedioso e que não tenho o menor tesão em continuar nesse caminho. Lá percebi que aquilo não faz o menor sentido pra mim.

Posso até mesmo ter uma certa habilidade com as palavras, mas não, não é isso que eu quero fazer!

Me lembro que uma vez, na faculdade, quando um professor disse que o jornalista não tinha autonomia e nem poder para mudar algo. Que ele era apenas o cara que relata as coisas, "bota a boca no mundo" e mostra onde estão os acontecimentos. Naquele mesmo dia senti que a minha função no mundo está muito além de mostrar o que vejo com palavras.

Mesmo assim resolvi continuar! Achei que era apenas medo de não dar certo na profissão. O resultado é que tentei... Tentei e descobri que gosto de pensar e botar em prática estratégias, de ser o agente transformador, aquele que faz a diferença.

Escrever, para mim, é diversão e acima de tudo requer inspiração. Já o meu negócio é botar a mão na massa e ficar nos bastidores, produzindo, vendo todas as etapas de um trabalho.

Não desvalorizo de forma alguma o trabalho do jornalista que escreve em assessorias ou redações, apenas sou diferente e agora vejo que meu caminho não é e nem será este.

Agora sinto que o que eu quero de verdade é estar no olho do furacão!