30/11/2011

De cara no muro



Pois é, não deu certo no trabalho em que eu estava! Uma pena, mas percebi que não adianta ficar lutando contra coisas que eu não tenho controle. Afinal, se em um mês de emprego novo você chora todos os dias e fica tremendo só de pensar em ir para o local de trabalho é porque alguma coisa não está nada bem.

Escrever sempre foi gostoso para mim, mas eu nunca tinha tentado fazer isso profissionalmente e o fato é que não adaptei ao local onde estava, às pessoas, ao assunto, ao mundo deles e principalmente a ter que escrever periodicamente - sem inspiração e sem sequer entender do que eu estava falando.

Não foi culpa de ninguém! O local era ótimo, o salário era legal para quem está começando, o ambiente era bonito, bem organizado - tinha até mais regalias que os lugares que a gente vê por ai, mas não rolou.

Foram inúmeros os fatores para eu não ter segurado a onda: falta do inglês fluente, o total desconhecimento daquele mundo de luxo e poder, a falta de ânimo para ler sobre algo que eu não gosto, ter me sentido excluída e ignorada pelas pessoas e claro, a falta de experiência na área.

Mas isso tudo, no final das contas, serviu pra que eu entendesse que minha praia é outra e que eu realmente não consigo fazer aquilo que eu não acredito.

Neste momento não consigo sequer imaginar o que vou fazer da minha vida, estou perdida, sem rumo, ansiosa e chateada, mas como eu sei que o mundo não vai parar até que eu consiga botar as coisas nos eixos, vou tentar fazer isso o mais breve possível.

BOLA PRA FRENTE!

22/11/2011

Falando sozinha

É... Talvez o tal do jornalismo não seja mesmo a minha vocação e eu esteja descobrindo isso um pouco tarde...Parece que os quatro anos passados na faculdade não valeram de nada e que não absorvi coisa alguma.

A sensação de se ver totalmente por fora de algo que preciso estar antenada é deprimente. É como se eu não servisse nem para interpretar bula de remédio.

Enquanto isso, a pressão de algumas pessoas é enorme! Alguns dizem que esta é uma oportunidade de ouro (Como se eu já não soubesse!), outros exclamam que se eu não aproveitar o que estou vivendo serei burra (Poxa, obrigada pela força!) e ainda há os que me chamam de covarde por ter medo e chorar como forma de desabafar minha desilusão. Porém, quem sabe a situação que estou vivendo de verdade SOU EU e só eu sei o quanto está sendo sofrido constatar o meu despreparo.

Enfim, tá uma merda só e a minha vontade é sair correndo e voltar a ser uma reles mortal sem bacharelado e cobrança alguma.

PS: Pelo menos o cara que me convidou para essa oportunidade é uma pessoa compreensiva e consegue ter o mínimo de noção de que não se trata de falta de vontade, mas sim medo e falta de experiência.